domingo, julho 30, 2006

Os Azares e Outras Estórias



As coisas nunca acontecem por acaso. Pelo menos é assim que eu penso.
Não acho que haja um poder interestelar que nos comande como joguetes mas, acredito que tudo o que nos acontece pode ter um motivo escondido, basta estarmos atentos e aproveitar as jogadas. Nem todos jogamos bem, é certo, e eu sei bem que não tenho grande prática nestas coisas dos encontros e desencontros da vida.
Ainda tenho de limpar muitas teias de aranha e apagar muitas susceptibilidades...
No entanto, tenho esta estúpida positividade que acredita piamente que tudo acabará em bem. Mas, a força de vontade é a que me puxa para trás. Decididamente, isto de ter ascendente em Gémeos dá trabalho que se farta...

sexta-feira, julho 28, 2006

quinta-feira, julho 27, 2006

Recordando Jeff Buckley

I feel afraid and I call your name
I love your voice and your dance insane
I hear your words and I know your pain
With your head in your hands and her kiss on the lips of another
Your eyes to the ground and the world spinning round forever
Asleep in the sand with the ocean washing over
Asleep in the sand with the ocean washing over
Asleep in the sand with the ocean washing over

Ah do you meet the one I love
and smell the one who loves you
Dream brother, dream brother, dream, dream
dream asleep in the sand with the ocean washing over

(Dream Brother - Grace)

Uma voz
Um sonho
Uma vez na vida

Até sempre Jeff

domingo, julho 23, 2006

A Familia Sagrada



Às vezes parece-me que nasci na familia errada.
Irrito-me sempre nestes domingos em que existe a tal necessidade de, em comunhão, nos reunirmos para apreciar o que resta desta Familia Sagrada.
Acabo sempre por sentir a falta dos mortos. Aqueles que, provavelmente por já não estarem presentes, trariam o complemento "mentalósanitário" a faltar actualmente.
Irrito-me sempre. É fatal como o destino, cliché absolutamente certo neste assunto.
O destino será impeditivo de uma vida normal, portanto.
Se fazemos parte de uma familia, então o mais certo é sermos todos farinha do mesmo saco, mais coisa menos coisa. Obviamente existem as diferenças de primo para mãe, de neta para cunhado. Mas acaba tudo por ser igual. In the end, como dizia o outro...

Desabafo





Às vezes parece que estamos enclausurados. Estamos, não, estou.
Tenho de ser franca comigo mesma.
A todo este cansaço fisico colou-se uma instabilidade emocional que pode bem arrastar-me para niveis não pontuaveis.
Sinto que não estou a criar porque, nem tenho forças para isso, nem tão pouco me apetece voltar a esse mundinho hipocrita, com os seus joguinhos e futilidades.
Encontro-me assim nesta encruzilhada: não consigo ter forças para iniciar o processo e, ao mesmo tempo, anseio por fazer algo que me faça voltar a sonhar.
Durante todos estes longos anos de trabalho criativo, e apesar dos pequenos bónus, e latas de refrigerante grátis mas apenas na compra de garrafas de 2 litros, nunca estabeleci um método de trabalho. Provavelmente é isso que me impede de retomar o ritmo. Ou não. Seja como for, aqui estou. Sem vontade de me esforçar, porque tambem é disso que se trata. Aquele cliché aplica-se: mostrar o trabalho é sempre um sofrimento, uma dor imensa, uma vergonha sentida.
Dizem-me que é natural, e que ainda é cedo. Estarei eu demasiado ansiosa?
Enquanto espero por mim mesma, para apanhar o comboio das 5, fumo mais um cigarro e como mais um chocolate. Devo estar com uma depressão.

no work = no fun = no gain

quarta-feira, julho 19, 2006

2 anos



A L. faz amanhã dois anos.
Já fala pelos cotovelos, diz coisas tão importantes como "é miu" para marcar o seu território; "já chega" quando não lhe interessa a conversa; ou "ponto ponto, num choa" para a irmãzinha.
E saiu de mim, não é incrivel?

terça-feira, julho 18, 2006

Acerca da amizade

Recebi um telefonema. Eram notícias que esperava serem boas, vindas de alguem que julgava ser amigo. Mas não, em vez de me alegrar, passados os segundos dos cumprimentos senti que algo desagradável iria passar pela linha...

A história é bastante simples: amigo A precisa de amigo B, pede ajuda; amigo B concorda. Amigo A espera resultados do seu pedido, amigo B diz que sim, que de momento está ocupado, só mais um bocadinho. Amigo A, nervoso, aguarda o desenrolar dos factos, que a todo o momento podem surgir. Ambos sabem que desta parceria pode surgir algo de muito importante, sobretudo para o amigo A. Amigo B apresenta soluções, amigo A rejubila e agradece o projecto. Amigo B liga. Diz que afinal só para o ano, este ano vai colaborar com o amigo C (aquele que pode trazer mais mais-valias, fica subentendido). Mas que para o ano vai ser magnifico. Amigo A sente a picada no coração (outra) e a pancadinha nas costas, pois sabe perfeitamente que esperou inutilmente, e que nada irá acontecer.

Punchline: nunca confies os teus projectos de vida naqueles que julgas serem próximos, serão eles mesmos que te irão acordar do teu mundo de fantasia.
E é uma pena... seria bom partilhar os melhores momentos com amigos, os tais que, pelas demais afinidades tudo entenderiam! Uma troca de olhares nos momentos de sucesso atingidos a meias seria, a meu ver, o que de mais bonito pode haver numa amizade que se pretende honesta e verdadeira. Mas o que eu me esqueço sempre é que cada um de nós tem um umbigo, e por vezes esse umbigo é mais forte que tudo o resto...

Mas afinal, os sonhos nunca morrem, e tenho de terminar este post com energia positiva para encarar os dias seguintes. Os dias em que vou ter de dar a cara por um projecto que criei, sem o background que gostaria de ter mas, outros virão...

Subscrevo-me, obviamente como

Amigo A

segunda-feira, julho 17, 2006

NADA

nadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanada
nadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanada
nadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanada
nadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanadanada.
nada é nada, mas tu és tudo para mim.

domingo, julho 16, 2006

Cigarros e Chocolates

Pronto. Saí do casulo, e não consegui resistir... Porque é que estas coisas que sabem bem têm de fazer mal? Dou por mim a vaguear nas palavras e a temer o pior: a falta de entretenimento faz-me consumir doces e tabaco. Mantenho-me ocupada todo o santo dia, mas à noite é fatal. Hoje adicionei o chocolate aos bookmarks das insónias.

sábado, julho 15, 2006

Coupland is back!!



IT workers > Game junkies > Infinite sadness > I am the ghost of troubled Joe
Sell yourself on eBay
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Bree said, “I think computers ought to have a key called ‘I’M DRUNK’ and when you push it, it prevents you from sending email for twelve hours.

Kaitlin said, “I’ve got another one: a key called ‘FUCK OFF,’ and you press it every time your computer does something annoying — in turn this would somehow force your machine to experience pain. And if you pushed ‘SHIFT/ FUCK OFF,’ you end up with ‘FUCK OFF AND DIE’ which in pain terms would the equivalent of a razor being raked across your nipples.
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Documents are thirty four percent more boring when presented in the courier font

Já lhe sentia a falta... lá tenho eu de sair do retiro e ir à FNAC...
pretty on the inside...

quarta-feira, julho 12, 2006




fragile stare
(Jul. 06, 2005 at 06:03 AM)


abstract image without any references
but as an enbodied landscape
looking fragile
looking too far away to touch
but getting inside you as you walk by
the presence is there
city sights
cars running by
people shouting out loud
hot day
too many people all alike
but inside me there you are
floating
waiting to get out
to be alive
hit me
i'm more than a pussy
i'm creating you
giving birth
to you
you're too fragile
but good enough to stare

organizar, arrumar, endireitar

Organizar coisas acumuladas há 5 anos ou mais é uma coisa bonita de se fazer: organizar as coisinhas todas nos sitios certos, deitar fora kilos de papeis secos e de objectos que já perderam a vontade de viver, encontrar outros que automaticamente nos lembram desses dias passados, enfim, endireitar a vida de novo, é como uma transfusão de sangue novo.
E o pior é que, quando se começa, não se quer fazer outra coisa até terminar a dura missão, com medo que volte a pilha de caixas empoeiradas, com pânico dos erros cometidos uma vez que não podem de forma alguma regressar.
O que me vale é esta fé cega de que nada voltará a ser o mesmo depois desta arrumação.

terça-feira, julho 11, 2006

Saudade

2:30 da madrugada e eu sem conseguir pregar olho.