quinta-feira, novembro 30, 2006

Estamos a comer o Planeta


Digam-me, isto passou no telejornal?

terça-feira, novembro 28, 2006

heranças

A rinite pode agravar a asma?

De todas as doenças alérgicas que podem afectar a população, a asma tem merecido a atenção principal não só pelo seu impacto familiar, sócio-profissional e económico mas também pela deficiente qualidade de vida e risco de morte que pode condicionar quando não devidamente controlada. A rinite, alérgica ou não, não é uma doença que mata mas, como todos sabemos, mói - é uma doença sub-diagnosticada e sub-tratada e uma grande maioria dos doentes habituam-se a viver «constipados», a maior parte das vezes não procurando cuidados médicos, sejam do seu médico de família ou de um especialista. Um estudo recente (RDR2000), com o objectivo de conhecer a prevalência da rinite em Portugal Continental no ano de 1998, revela que apenas 20% dos doentes com rinite procura o seu médico de Clínica Geral por queixas da doença e apenas 16% tinham sido observados em consultas de especialidade de Imunoalergologia. Entre nós, estima-se que 930.000 portugueses sofrem de rinite, alérgica ou não, o que corresponde a uma prevalência estimada para a população geral de 9,55%.

No que diz respeito à asma, sabe-se que rinite e asma coexistem frequentemente e um estudo recente considera mesmo que a rinite é um fenómeno universal em doentes com asma alérgica ocorrendo em 99% de adultos e em 93% de adolescentes. Da mesma maneira, há estudos recentes que revelam que a asma aparece três vezes mais nos indivíduos com rinite do que naqueles que nunca tiveram sintomas nasais. Todos estes dados apontam para que a rinite seja considerada um factor de risco para a asma.

As duas entidades, rinite e asma, partilham mecanismos inflamatórios comuns que explicam o conjunto de sintomas que as caracterizam e todos estão de acordo, clínicos e investigadores, que é importante iniciar o tratamento preventivo ( evitar os ácaros do pó de casa, o pólen, o fumo do tabaco, ambientes poluídos, etc. ) e o tratamento anti-inflamatório o mais precocemente possível. O tratamento da rinite com anti-histamínicos orais e corticosteróides de aplicação nasal e, em casos criteriosamente seleccionados, com vacinas anti-alérgicas, pode evitar o aparecimento da asma ou no caso dela já existir, melhorar os seus sintomas, evitar agudizações e reduzir a reactividade dos brônquios que caracteristicamente está aumentada.

Será que tenho rinite para além da minha asma?

O nariz reage sempre de maneira idêntica quer se trate de uma agressão vírica (a banal constipação) quer se trate de um alergénio (ácaros do pó de casa ou pólen): prurido nasal (comichão), espirros, rinorreia (pingadeira) e obstrução (entupimento) nasal em maior ou menor grau. A suspeita de rinite alérgica levanta-se quando este conjunto de sintomas surge repetidamente, o que pode acontecer ao longo do ano todo (caso da rinite alérgica perene, muitas vezes associada ao pó de casa como factor desencadeante) ou num período determinado do ano (caso da rinite alérgica polínica com sintomas predominantes em Maio e Junho, meses em que a concentração de grãos de pólen de gramíneas, os mais frequentemente incriminados, atinge os maiores níveis).

A constipação banal, o resfriado comum, ocorre a maior parte das vezes nas transições de estação e no Inverno, duram 3 a 7 dias e em cada indivíduo, uma ou duas vezes por ano.O indivíduo que «anda sempre constipado» ou que, quando chega a Primavera arrasta «uma constipação» até ao Verão, deve procurar cuidados médicos. A estes sintomas de rinite, associam-se muitas vezes sintomas dos olhos (comichão, lacrimejo, intolerância à luz, vermelhidão), sendo esta associação mais frequente na rinite polínica.

Que complicações pode dar a rinite, se não tratada?

Embora o conjunto de todos os sintomas da rinite seja muito incomodativo e interfira negativamente nas actividades diárias dos doentes, a obstrução nasal é de longe o sintoma com mais consequências, desde perturbar o sono, com uma fadiga anormal no dia seguinte, até ao aparecimento de tosse e irritabilidade brônquica (em alguns casos com o quadro típico de asma) que a respiração obrigatória pela boca acaba por condicionar. Nas crianças, a obstrução nasal persistente leva a deformação do palato (vulgo «céu da boca») com anomalias nas arcadas dentárias e anormal implantação dos dentes, por vezes de correcção muito difícil. A sinusite, processo inflamatório dos seios perinasais, complica cerca de metade dos casos de rinite alérgica, aumenta a susceptibilidade a infecções víricas e bacterianas e o conjunto de sintomas que a caracterizam, nomeadamente as dores de cabeça, as náuseas, as tonturas, o aparecimento de secreções nasais de difícil eliminação, complica ainda mais o dia-a-dia dos doentes. Assim, podemos concluir que há hoje evidência de que a rinite mal controlada pode conduzir a complicações que vão desde a sinusite à asma, passando pela otite média, por anomalias na implantação dos dentes e por perturbações do sono mais ou menos graves.

sexta-feira, novembro 24, 2006

alerta laranja


porque será que chamam mau ao tempo quando chove muito? as intempéries fazem parte daquilo que costumavamos entender como Meteorologia, não percebo a histeria.
é normal chuver, fazer trovoada, ventos fortes. o que não é normal é a sublimação destes factores. ok, eu também não gosto de andar à chuva, mas tenho consciência de que ela EXISTE!, e de que, mais cedo ou mais tarde, iria voltar! é certo que devido aos maus tratos que sistemáticamente este planeta anda a sofrer, as estações já não são bem o que eram quando eu era pequenina e tinha aquelas férias glamorosas de 3 meses, e isso sim, é assustador.
o tempo está de facto a mudar, meus senhores, e a mudar radicalmente. em vez de darem apenas o alerta laranja para estes próximos dias, porque não alertarem a população para o que anda a acontecer ao mundo? podem começar por aqui.

quinta-feira, novembro 23, 2006

esta lisboa


ouvir um clássico dos duran duran na rádio dum táxi enquanto atravesso a ponte sobre o rio tejo, com o sol a jogar às escondidas com as nuvens, e a V. a adormecer lentamente, dar os bons dias ao aqueduto que ando à que tempos para visitar, ver as montras das lojas com a nova decoração, e as casas para venda, cada vez em maior número, e as musicas de natal de dar volta ao estomago, isto tudo me fez dar valor ao percurso diário que faço já à 3 anos.
pensava que estava cada vez mais longe de lisboa, apesar de cá trabalhar, parecia-me que a via de fora, à turista efémero que passa pelas cidades em busca de si mesmo, sem ver a realidade do sitio mas analizando as suas várias vertentes. as pessoas, os sitios, os ambientes. parecia-me que andava a ver lisboa assim. mas afinal não. hoje recebeu-me de braços abertos, cheia de saudade, como só lisboa poderia fazer. e eu, emocionada, disse-lhe que estava contente por voltar a casa.

quero um destes pró natal!

estou apaixonada... primeiro avistei a maçã a brilhar, aproximei-me e nem queria acreditar!
hunmmmm oh pai natal, bota lá a prenda no sapatinho!!

segunda-feira, novembro 20, 2006

os principios do sucesso

Simplificar, Explicar, Especificar;
Adaptar, Manter, Classificar;
Estabilizar, Modificar, Improvisar;
Imaginar; Restaurar; Construir;
Criar; Sonhar; Acreditar;
Demonstrar; Verificar; Fazer!

quinta-feira, novembro 16, 2006

A Mio

hoje, na paragem do messenger, encontrei uma amiga que não "via" à muito tempo, e qual não foi o meu espanto, ela tem um jardim! já o reguei hoje, deixando a promessa de voltar mais vezes porque, para além de ser muito prendada como se pode verificar pela foto acima, até sabe escrever (e falar!) alemão! temos de trocar umas sementes! ;)

quarta-feira, novembro 15, 2006

Cavalos alados saiem do nevoeiro ou Where's Wally?

Se há coisa que eu detesto é estar parada em cima da ponte, donde se presume que detesto igualmente estar parada no transito. Pois ontem, depois de sair para uma rua inexistente e tentar encontrar (o carro primeiro e depois) a estrada a muito custo, fui parar exactamente ao que mais abomino: transito não lento mas, parado; demorando quase hora e meia para chegar à ponte 25 de abril, tendo saído de marvila, beato. Pois. A razão desta demora desmesurada, e posterior continuação a menos de 20 km/h pelo tabuleiro da ponte (eugh...) é simples: nevoeiro cerrado e possivelmente alguns acidentes, avarias e afins. Desde cavalos a sairem do nevoeiro (os tipos da guarda republicana não devem bater bem da bola, sair com os animais à noite, sujeitos a serem atropelados - não que eu esteja preocupada com eles, mas os cavalos não têm culpa nenhuma!!) ao nivel de intimidade que se chega a ter com os companheiros de seca dos carros em volta... ui. Jantei comida de estação de serviço, e re-jantei mais decentemente em casa. Deu tempo para tudo. Até para encontrar o Wally... o D. Sebastião é que ainda não...

terça-feira, novembro 14, 2006

Francisco Goya (1746 - 1828)


Goya painting stolen while in transit

Reuters
Tuesday, November 14, 2006; 6:41 AM

WASHINGTON (Reuters) - A painting by revolutionary Spanish master Francisco de Goya, insured for more than $1 million, was stolen last week on the way from Ohio to New York for an exhibition, two museums announced.

The 228-year-old painting "Children with a Cart" was stolen near Scranton, Pennsylvania, according to a joint statement issued on Monday by the Solomon R. Guggenheim Museum in New York and Ohio's Toledo Museum of Art which acquired the work in 1959.


The work was to be displayed at a Guggenheim exhibition, "Spanish Painting from El Greco to Picasso: Time, Truth and History," scheduled to open on Friday.

The painting was being carried by a professional art transporter at the time of the theft, the museums said. They added the FBI was investigating the theft.

The museums said it would be virtually impossible to sell the painting on the open market, and the insurer had offered a reward of $50,000 for information leading to its recovery.

Goya, who lived from 1746 to 1828, is considered an early force of modernism in art. He was a painter of Spanish royalty and also depicted scenes of horror in a time of social and political upheaval.

"Children with a Cart" was painted in 1778 as a model for a tapestry. It depicts four colorfully dressed children and a wooden cart at the base of a dark tree, with a billowing cloud in the background.

segunda-feira, novembro 13, 2006

na noite de são martinho

Para mim, a noite das castanhas e da jeropiga, foi a primeira saída nocturna em sete meses, pelo menos... nada de muito fantástico, nem de inesquecivel mas, um primeiro passo para a semi-liberdade... soube bem, embora bastante atacada pela gripe.
A primeira noite sem V., que, obviamente adorou a experiencia, outra noite sem L., que aumentou a percentagem de mimo já bastante desenvolvida.
De resto, tudo na mesma. Os mesmos sitios, mais gente.
Reencontros, copos e gargalhadas fazem sempre bem.

sexta-feira, novembro 10, 2006

"Beware of all enterprises that require new clothes" - Thoreau

Casual Friday (also known as Dress-down Friday or simply Casual day) was an American and Canadian business custom which has spread to other parts of the world, wherein some offices celebrate a semi-reprieve from the constrictions of a formal dress code. Whereas, during the rest of the week, business shirts, suits, ties and dress shoes are the norm, on Casual Friday workers are allowed to wear more casual dress. Some companies allow jeans, T-shirts, and sneakers but others require smart casual dress. Some offices have a themed dress down day, or encourage people to wear very casual clothes. On this day, even managers are allowed to dress down. Caterpillar boots, stupid t-shirts and cheap jeans are the order of the day.

Casual Friday began in the late 1950s originally as an attempt to raise worker morale in the new white-collar office environment. At that point only a few companies encouraged it, and it was not widely popular. In the late 1970s, when the production of cheap clothing outside the United States became more widespread, there was a massive campaign by large clothing producers to make Casual Friday a weekly event. It was the hope of these companies that they could undermine the formal clothing industries in Europe and create more of a market for their goods produced in cheap Third World factories.

Casual Friday along with dressing casually during the week became very prevalent during the Dot Com hey-day of the late 1990s/early 2000s. During the hey-day, some companies were so relaxed that shorts and sandals were permitted. After the bursting of the Dot-Com bubble, there was a backlash by many companies with the reinstatement of dress codes. The biggest backlash was by companies that permitted blue jeans before and instead, required at least more formal business casual or even "business formal". Target after Labor Day weekend, 2004, required "business formal" dress for all employees at their corporate office in Minneapolis, Minnesota. Many of the expensive clothiers who sold suits decided to do a marketing campaign to get companies and employees to return to the former custom of "business formal" clothing.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Do I?


I don't belong here,
I don't belong here,
I don't belong here,
I don't belong,
What I've said and done build a world of my own.

(
Echobelly - I don't belong here)

quarta-feira, novembro 08, 2006

another time, another place?

The world was at war. Resources of all kinds were being diverted to support national war efforts. Countries asked their citizens to help in every way that they could.
People dutifully funded the war by purchasing bonds, they conserved raw materials, they recycled, they rallied behind the troops, they helped their neighbors, they gave their lives, and they planted "Gardens for Victory". These gardens produced up to 40% of all that was consumed.

Victory Gardens came in every shape and size. Governments and corporations promoted this call for self-reliance. People in all areas, rural and urban alike, worked the soil to raise food for their families, friends, and neighbors. Victory gardening enabled more supplies to be shipped to our troops around the world.
Many of the public service booklets taught the basics of gardening. The audience was assumed as having no knowledge and the material was presented as such. Topics included soil health, how to plant, when to plant, how to tend plants, pest identification, and even suggestions on what to plant. Emphasis was placed on making gardening a family or community effort - not a drudgery, but a pastime, and a national duty.
Agriculture quickly changed. Small farm operations began to give way to large corporate farms. Mechanization and petrochemicals replaced time proven tillage methods. This led to crop standardization and eventually genetic engineering of plants. This has since been the face of "modern" agriculture. There are fundamental changes occurring in agriculture today. More people are taking an active interest in the quality of the food that they take into their bodies. More people are producing a portion of their food for fun and sustenance. And there is a rise in the number of small farms answering the call to produce high quality, organically produced food products.
These concepts are very foreign to us in our post-war, global economy. For years we have been bombarded by marketing messages of consumerism, reliance on others, and have experienced nearly constant economic growth. A whole generation of young people know it no other way. History is cyclical, the strong economy of the 1980s and 1990s has begun to weaken, and there are lessons to be learned from the past. No matter how you think the future will unfold, it is certain that it will include change. If times stay good, that is great. That is what we are all praying for. If times get tough, a little insurance is always nice. A form of insurance is the ability to provide for yourself and your family -- having the knowledge to produce and preserve your own food is an investment vehicle in its purest form. It is always a good time to plant your own "Victory Garden".

"No unemployment insurance can be compared to an alliance between man and a plot of land."

Henry Ford (e o meu avô dizia o mesmo...)


terça-feira, novembro 07, 2006

segunda-feira, novembro 06, 2006

Piquinhos na garganta


Isto está tudo relacionado, não haja dúvida. Primeiro, as otites da L., depois a dificil gestão dos seus fluídos. Agora, a tosse da L. e a constipação da V. E, finalmente, a minha própria constipação, o peso no corpo, a dificuldade em engulir, os famosos piquinhos... Valha-nos a mebocaína...

jolly monday morning

sábado, novembro 04, 2006

a malagueta inchada

Olha, em jeito de agradecimento modesto, arranjei-te a "L'allegoria della Primavera" do Sandro Botticelli, já não foi mau... e não fica nada mal cá nas paredes do quarto!
Ah, apanhaste-me no meu melhor angulo, tou hiper sexy nessa foto!

sleepless nights

sexta-feira, novembro 03, 2006

Eu não uso TV. E você?

Faz mais ou menos um ano. E não lhe sinto a falta. Quanto a actualidades, prefiro saltar de blog em blog e ler as opiniões de pessoas reais, que não tenham nada a ganhar ou a perder com os comentários que fazem. Não me levem a mal, eu fui criada com TV de luxo, grandes desenhos animados, grandes séries, grandes filmes, grande culto - de facto... mas, a TV que se pratica hoje em dia, cheia de glamour e miséria, não é para mim. Uma série ou outra, sim, claro, mas já não é como dantes... Estarei eu a ficar velha? Bom, ao menos vou-me regalando com a suposta sabedoria que daí advém...

Ai o ar puro


Há maneiras e maneiras de rentabilizar um feriado... esta foi a minha... e a de mais 14 malucos... não é para todos!, foi das 10 da matina às 18h, sempre a andar! mas a paisagem e a boa companhia foram a recompensa... venham mais desafios! e ar purooooooooooooooo...