domingo, julho 23, 2006

A Familia Sagrada



Às vezes parece-me que nasci na familia errada.
Irrito-me sempre nestes domingos em que existe a tal necessidade de, em comunhão, nos reunirmos para apreciar o que resta desta Familia Sagrada.
Acabo sempre por sentir a falta dos mortos. Aqueles que, provavelmente por já não estarem presentes, trariam o complemento "mentalósanitário" a faltar actualmente.
Irrito-me sempre. É fatal como o destino, cliché absolutamente certo neste assunto.
O destino será impeditivo de uma vida normal, portanto.
Se fazemos parte de uma familia, então o mais certo é sermos todos farinha do mesmo saco, mais coisa menos coisa. Obviamente existem as diferenças de primo para mãe, de neta para cunhado. Mas acaba tudo por ser igual. In the end, como dizia o outro...

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